A Importância do pai para o sucesso da amamentação e introdução alimentar

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Hoje gostaria de discorrer um pouco sobre alimentação dos bebês e introdução alimentar. São muitas as teorias e “técnicas” a respeito de ambos, por isso preferi contar a vocês um pouquinho sobre a nossa experiência com a Sofia, e o que aprendemos com todas essas teorias. A alimentação dela sempre foi algo que fluiu de forma muito natural e respeitosa, apesar dos inevitáveis percalços que sempre acompanham esse “misterioso” caminho da criação dos filhos. Como a Sofia foi amamentada até quase os 2 anos, ela nunca fez uso de fórmula alimentar ou mamadeira, motivo de muito orgulho para nós. Sabemos que frequentemente isso não é possível para muitas famílias, pois o sucesso depende de uma série de fatores como a capacidade de produção de leite materno, a pega correta do bebê, as dolorosas fissuras, e a existência de uma rede de apoio à mãe e à amamentação. Hoje, após vivenciar esse processo, vejo que um dos maiores motivos da interrupção do aleitamento é a falta de incentivo a amamentação.

Esse descaso é observado em vários âmbitos, como a ausência de políticas públicas de estímulo à amamentação, a licença maternidade/paternidade insuficiente, a desinformação dos malefícios de chupetas e afins, a propaganda subliminar das poderosas indústrias de leite artificial que convencem mães e pediatras que sua fórmula é melhor que o leite materno, e a falta de rede de apoio à mulher. No nosso caso, optamos por não oferecer bicos artificiais para nossa filha, a Dani conseguiu fazer o aleitamento em livre demanda com todo o meu apoio e ajuda nos momentos de exaustão, tão inerentes ao processo. Optamos pela cama compartilhada, e digo a vocês, que ajudou muito e foi um grande facilitador da amamentação. Como acompanhei todo o processo de amamentação da Sofia, vi de perto os desafios enfrentados nessa trajetória e vivi o sofrimento da Dani com as fissuras mamárias, com a demanda em horários complicados, o cansaço, os dilemas sobre o uso ou não de chupetas e posso falar com algum domínio sobre o assunto. Cabe a nós, pais, mergulhar com a mãe nessa jornada, e oferecer todo o e possível, afinal dela depende a saúde e bem estar dos nossos filhos.

Em relação a introdução alimentar, decidimos pela técnica do BLW (Baby-Led-Weaning), um método em que são ofertados aos bebês alimentos cortados em formatos específicos, que os pequenos comem com as próprias mãozinhas com total autonomia, desde o primeiro dia. Existe o receio do engasgo, mas acreditem, eles tem total capacidade de se alimentarem assim, inclusive, alguns estudos demonstram que as chances dos bebês engasgarem com papinha são até maiores. Fato é que com a aplicação do BLW a alimentação da Sofia sempre foi muito variada, divertida e saudável. Até hoje ela é apaixonada por Jiló, sendo capaz de comer uma bandeira sozinha, acreditam? Graças a forma respeitosa e autônoma na qual ela teve a sua introdução alimentar, hoje ela come de tudo, não tem problemas com texturas e adora se aventurar e experimentar novos alimentos. Como toda criança, ela também a por fases de rejeição e seletividade, encarados com naturalidade e sem muito alarde.

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A verdade é que cada família tem a sua particularidade, mas devemos sempre buscar informações e fazer tudo que for possível para que nossos filhos tenham a melhor evolução e experiências possíveis. Semana que vem vamos falar um pouco da complicada questão do sono dos bebês.

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