O prelúdio da esperança

Bruno Haddad/Cruzeiro

Por Leonardo Valadares 

Acho que nem o Bento Júnior, o mais otimista dos 9 milhões de cruzeirenses espalhados pelo planeta azul, poderia POJETAR um PÔJETO de semana tão animador, TÁ XERTO? 

Em um cenário multifacetado de bons acontecimentos, algo tão esporádico nesse apocalipse preto e branco que assolou o planeta azul desde 2019, a semana cruzeirense foi alavancada por notícias auspiciosas. Contratação de Vanderlei Luxemburgo, regularização dos salários atrasados com aporte essencial dos redentores Pedro Lourenço (Supermercados BH) e Régis Campos (Emccamp Residencial), aprovação providencial da constituição da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) e vitória heroica contra o Brusque em Santa Catarina. O cardápio celeste de fato foi bem farto. 

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No âmbito político-istrativo, mensuro a aprovação da constituição da SAF tão relevante quanto a conquista de um título. Doravante, enxergo esse o como a única saída plausível para esse estado de insolvência em que estamos inseridos, tanto que o nosso descredibilizado Conselho Deliberativo aprovou a mudança com ampla maioria dos votos. Em síntese, a assunção de tal modelo vai trazer, além de recursos financeiros primordiais, uma nova estrutura istrativa para o futebol, pautada por governança corporativa e regime de compliance, ou seja, requintes de profissionalismo que foram tão escassos na última década. 

Nas quatro linhas, foi possível enxergar que as transformações e correções em outros setores produziram efeitos positivos. Aquela velha máxima do Ferran Soriano não falha: “a bola não entra por acaso”. A chegada do Pofexô Luxa, aquele mesmo que nos guiou na conquista da Tríplice Coroa, trouxe uma injeção de confiança para o anímico do grupo. O escrete cruzeirense performou bem em terras catarinenses, jogando de forma coesa e organizada, e mesmo com a corriqueira má vontade da arbitragem saímos com a vitória. E os 3 pontos vieram após intervenções cirúrgicas do Pofexô, tá xerto? Com muita raça, empatamos o jogo aos 41 e viramos aos 43 do segundo tempo. Modéstia à parte tenho ótima memória, principalmente no que tange a fatos relacionados ao Cruzeiro. Mas confesso que não lembro a última vez que vencemos um jogo com os dois gols depois dos 40 minutos do segundo tempo. E a sensação foi maravilhosa!!! 

Será esse o nosso prelúdio da esperança? A virada de chave cinco estrelas tão esperada? Se depender do otimismo fundamentalista do Bentão, será sim!

Fortis fortuna adiuvat!

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