
A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 0,26% em maio de 2025, conforme divulgado hoje, 10 de junho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa representa uma desaceleração em relação a abril (0,43%) e também ao índice registrado em maio de 2024 (0,46%).
Com o resultado, o IPCA acumula alta de 2,75% no ano e de 5,32% nos últimos 12 meses.
O grupo Habitação foi o principal responsável pela inflação do mês, com avanço de 1,19%, puxado especialmente pelo aumento da energia elétrica residencial (3,62%).
Segundo o IBGE, o reajuste em áreas pesquisadas, a elevação nas alíquotas de PIS/COFINS e a aplicação da bandeira tarifária amarela — que impõe um custo adicional de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos — contribuíram para a alta.
Outros itens que pressionaram o grupo habitação foram o gás encanado (0,25%) e a taxa de água e esgoto (0,77%).
Por outro lado, o grupo Transportes registrou deflação de 0,37%, contribuindo para o alívio inflacionário. Os preços das agens aéreas caíram 11,31%, enquanto os combustíveis também apresentaram recuo: gasolina (-0,66%), óleo diesel (-1,30%), etanol (-0,91%) e gás veicular (-0,83%).
A inflação de Alimentação e Bebidas também desacelerou, ando de 0,82% em abril para 0,17% em maio. Itens como tomate (-13,52%), arroz (-4%), ovo de galinha (-3,98%) e frutas (-1,67%) registraram quedas significativas de preço.
Entre os demais grupos:
Artigos de residência tiveram deflação de -0,27%
Vestuário desacelerou de 1,02% para 0,41%
Saúde e cuidados pessoais: de 1,18% para 0,54%
Despesas pessoais: de 0,54% para 0,35%
Comunicação: de 0,69% para 0,07%
Educação manteve estabilidade, com alta de 0,05%
Serviço
Índice: IPCA (maio/2025)
Taxa mensal: 0,26%
Acumulado no ano: 2,75%
Acumulado em 12 meses: 5,32%