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Vereadores de BH votam regras para mototáxi e apoio a empreendedores

A proposta será votada em 1º turno e precisa de pelo menos 21 votos favoráveis para seguir tramitando
Outro projeto a ser votado será o da criação da Declaração Municipal de Direitos de Liberdade. Foto: Paulo Pinto/Agência Br.Econômica.
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Dois projetos de grande impacto para a mobilidade urbana e o ambiente de negócios da capital mineira serão votados nesta segunda-feira (9/6), às 14h30, no Plenário Amintas de Barros, da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH).

Entre os destaques da pauta está o Projeto de Lei 19/2025, de autoria do vereador Pablo Almeida (PL), que busca regulamentar o transporte de ageiros por motocicletas via aplicativos. O texto propõe a obrigatoriedade de seguro de acidentes pessoais a ageiros, o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) pelos condutores e a criação de sistemas de monitoramento de velocidade e rastreamento das corridas em tempo real pelas plataformas.

A proposta será votada em 1º turno e precisa de pelo menos 21 votos favoráveis para seguir tramitando.

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Caso aprovado também em 2º turno e sancionado pelo prefeito Álvaro Damião, as novas regras entram em vigor 90 dias após a publicação da lei.

Segundo o autor, a regulamentação é essencial para garantir segurança jurídica e fortalecer uma alternativa de mobilidade urbana já consolidada na cidade. “Reconhecer essa realidade e dar a ela um ambiente regulatório promove segurança jurídica e proteção aos usuários”, destaca Pablo Almeida.

A regulamentação surge em meio a um contexto de pressão por parte do Ministério do Trabalho, que, em dezembro de 2024, solicitou a suspensão imediata do serviço na capital, alegando falta de regulamentação e alta taxa de acidentes. A suspensão, no entanto, não foi implementada devido à mobilização dos motociclistas.

Simplificação para empreendedores também entra em pauta

Também será votado em 2º turno o Projeto de Lei 1013/2024, assinado por Braulio Lara (Novo) e outros 12 vereadores e ex-vereadores, que propõe a criação da Declaração Municipal de Direitos de Liberdade Econômica.

A proposta busca desburocratizar a abertura e funcionamento de empresas na capital, com foco em microempreendedores e pequenos negócios.

Entre os pontos principais, o PL prevê:

Eliminação de exigência de cópias autenticadas de documentos;

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Presunção de boa-fé do empreendedor;

Simplificação tributária;

Dispensa de alvará para atividades consideradas de baixo risco;

Liberação tácita da atividade caso a PBH ultrae prazos de resposta.

Um substitutivo apresentado por Bruno Miranda (PDT), líder de governo, reorganiza o texto original e adiciona novas garantias, como:

Tratamento diferenciado para MEIs, micro e pequenas empresas;

Inclusão de sistemas automatizados de resposta a solicitações;

Direito à livre definição de preços em mercados não regulados;

Novo prazo de vigência da lei: 90 dias após a publicação (ante os 180 previstos no texto original);

Obrigatoriedade de regulamentação por parte da PBH em até 120 dias.

Para a aprovação final do projeto ou de seu substitutivo, serão necessários 28 votos favoráveis.

 

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