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FIEMG reage ao aumento de tarifas sobre o aço

Urgência em acordo Brasil-EUA é vital para salvar indústria siderúrgica
Roscoe disse que entidade recebeu com preocupação a decisão do governo dos Estados Unidos de aumentar as tarifas sobre o aço. Foto: Divulgação/Gerdau.
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Segundo o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, é fundamental que os governos do Brasil e dos Estados Unidos cheguem, com urgência, a uma solução negociada

A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) recebeu com preocupação a decisão do governo dos Estados Unidos de aumentar as tarifas sobre o aço.

A medida impacta diretamente a competitividade da indústria brasileira e mineira, comprometendo empregos e investimentos no setor.

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A FIEMG defende que o Brasil, por sua parceria estratégica e histórico de cooperação com os Estados Unidos, deve ser tratado de forma diferenciada nesse processo. É importante que prevaleça o diálogo e o bom senso.

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Segundo o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, é fundamental que os governos do Brasil e dos Estados Unidos cheguem, com urgência, a uma solução negociada que assegure condições equitativas para o comércio bilateral e proteja os interesses da indústria brasileira.

Para o líder empresarial, as tarifas têm efeito direto nas exportações brasileiras e, com essa segunda rodada de elevação, pode afetar boa parte do parque siderúrgico. “Neste momento, já temos uma invasão dos produtos chineses, também em função da guerra comercial. A decisão impacta diretamente a competitividade brasileira e pede bom senso. Sem acordo, haverá problemas graves para o setor siderúrgico. Mas acredito que, se a gente negociar alíquotas diferenciadas para o Brasil, ao invés de perder espaço para o mercado americano, iremos ganhar espaço”, afirma Roscoe, reforçando que, por isso, é importante que haja uma negociação entre o governo americano e o brasileiro.

“Entendemos que o Brasil tem tudo para ter um tratamento diferenciado nestas tarifas. Independente do acordo, o governo brasileiro já deveria implementar políticas de proteção, como ações antidumping. Há necessidade de proteger a nossa indústria local. Se isso não ocorrer, teremos redução da produção de aço, de arrecadação e da geração de empregos, nesse setor tão importante.”

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