
O Banco Central (BC) lançou ontem, terça-feira, a nova funcionalidade do sistema de pagamentos instantâneos: o Pix Automático.
A ferramenta permitirá o agendamento de pagamentos recorrentes, como contas de luz, mensalidades escolares, academias e serviços por , com apenas uma autorização inicial do pagador.
A novidade, segundo a Agência Brasil foi anunciada durante o evento Conexão Pix, com a participação do presidente do BC, Gabriel Galípolo, que destacou a importância da inovação para ampliar o o e a inclusão financeira no Brasil.
“O Pix é o dinheiro que anda na velocidade do nosso tempo. É um ativo da sociedade brasileira como um todo”, afirmou Galípolo.
Segundo o presidente do BC, com o Pix Automático, grandes empresas poderão receber cobranças periódicas com menor custo e mais segurança, enquanto cerca de 60 milhões de pessoas que não possuem cartão de crédito poderão ar serviços antes s.
Como vai funcionar o Pix Automático?
De acordo com o Banco Central:
O pagador autoriza o pagamento uma única vez e define regras como valor máximo e prazo de validade;
A empresa envia a cobrança ao banco dias antes do vencimento;
O banco agenda a transação e notifica o cliente para conferência;
O cliente pode cancelar a qualquer momento;
A modalidade será gratuita para quem paga.
O Banco do Brasil foi a primeira instituição a implementar o Pix Automático, ainda em maio. A funcionalidade estará disponível nos demais bancos a partir de 16 de junho, inicialmente com pessoas físicas como pagadoras e empresas como recebedoras.
O diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do BC, Renato Gomes, afirmou que o Pix Automático sintetiza comodidade, facilidade e controle para o consumidor:
“O consumidor poderá realizar seus pagamentos recorrentes sem preocupação, com consentimento único e com liberdade para definir limites e cancelar quando quiser”, explicou.
Vantagens
Além da redução nos custos de cobrança para as empresas, o BC também prevê queda na inadimplência, já que os pagamentos ficarão automaticamente programados, sem necessidade de convênios bancários bilaterais, como no débito em conta tradicional.
Em 2023, o Pix movimentou mais de R$ 26 trilhões, consolidando-se como um dos principais meios de pagamento do país.