O Governo de Minas Gerais deu um o importante na prevenção à violência escolar com a inauguração, ontem, terça-feira do Centro Integrado de Inteligência Cibernética (Ciberint).
Localizado na sede da Agência Central de Inteligência da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), no Prédio Alterosas da Cidade istrativa, o espaço será voltado à prevenção, neutralização e repressão de crimes ligados à radicalização e ataques em escolas.
O vice-governador Mateus Simões destacou que o projeto foi selecionado em primeiro lugar entre mais de 700 propostas apresentadas ao Ministério da Justiça, garantindo R$ 3 milhões em recursos federais. “Temos nesse laboratório o trabalho integrado de todas as nossas forças, coordenadas pela Sejusp, com o objetivo de monitorar o espaço digital, inclusive a deep e a dark web”, afirmou.
Monitoramento e prevenção
Equipado com tecnologia avançada, o Ciberint permitirá a atuação conjunta de diversas instituições no monitoramento de redes sociais, jogos online e ambientes virtuais utilizados por jovens, com foco na identificação precoce de ameaças.
O centro também atuará como polo de pesquisa, recebimento de denúncias e compartilhamento de informações, especialmente sobre crimes envolvendo o ambiente escolar.
Desde 2023, o governo mineiro já atua com foco na segurança escolar, mas a crescente complexidade dos crimes digitais exigia uma estrutura mais robusta. “Já conseguimos evitar 43 ataques por meio da atuação digital das nossas forças. A expectativa é de que, com essa nova estrutura, esse número aumente significativamente”, informou Simões.
O novo centro funcionará com base em um protocolo de atuação conjunta, respeitando a autonomia de cada instituição, e será coordenado pela Sejusp. A ação se integra aos trabalhos do Grupo Estadual de Inteligência para prevenção à violência escolar (Seisp/MG) e do Grupo de Intervenção Estratégica de Enfrentamento da Violência Extrema nas Escolas (GIE Escolas), do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
Segundo o vice-governador, o foco principal é o trabalho preventivo, identificando jovens em situação de vulnerabilidade que possam demandar atenção da família, da Justiça ou de equipes de saúde mental. “O objetivo é garantir ambientes escolares mais seguros, com diálogo constante entre as forças de segurança e a comunidade escolar”, concluiu.