De hoje, 3 de maio até 18 de maio, o Cine Santa Tereza promove a mostra “Filmar o Trabalho”, dedicada a refletir sobre o universo do trabalho a partir do olhar do cinema brasileiro.
A programação reúne títulos que retratam diferentes experiências laborais, do chão de fábrica ao ambiente digital, ando pelo campo, a construção civil, a mineração e a cozinha.
Com sessões gratuitas e comentadas, a mostra lança luz sobre os desafios contemporâneos do trabalho e suas implicações sociais, políticas e subjetivas.
A curadoria propõe ao público uma imersão crítica por meio de obras que transitam entre o documentário e a ficção, abordando temas como a precarização do emprego, a desigualdade, o conflito entre desejo e obrigação, a fome, a luta de classes e a busca por dignidade.
Destaques da programação
Entre os destaques estão as sessões comentadas de dois importantes filmes do cinema nacional:
“Trabalhar Cansa” (2011) – com direção de Juliana Rojas e Marco Dutra, será exibido na quarta-feira (7), às 19h, seguido de comentários de Ludmila Guimarães e Pedro Carcereri, com mediação de Guilherme Cardoso, do Laboratório de Estudos sobre Trabalho, Cárcere e Direitos Humanos da UFMG.
“Arábia” (2017) – de João Dumans e Affonso Uchôa, será exibido no sábado (17), às 19h, com comentários da coordenadora do Cine Santa Tereza, Carla Maia.
Outros títulos presentes na mostra incluem “Que horas ela volta?” (2015), “Conterrâneos Velhos de Guerra” (1991), “São Paulo S.A.” (1965) e “Estômago” (2007) – todos filmes que, de maneira contundente e diversa, colocam em pauta o lugar do trabalhador na sociedade brasileira e as relações de poder no mundo laboral.
A programação completa está disponível no Portal Belo Horizonte.
Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados pela plataforma Sympla ou diretamente na bilheteria do cinema, a partir de 30 minutos antes de cada sessão, conforme a disponibilidade.
Serviço
Mostra: Filmar o Trabalho
Data: 3 a 18 de maio de 2025
Local: Cine Santa Tereza – Rua Estrela do Sul, 89 – Santa Tereza
Ingressos: Gratuitos, com retirada no Sympla ou na bilheteria