STF concede prisão domiciliar para ex-presidente Collor

pena de 8 anos e 10 meses por corrupção iva e lavagem de dinheiro,. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado/Arquivo.

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de conceder prisão domiciliar ao ex-presidente Fernando Collor de Mello se baseou em fundamentos de caráter humanitário, especialmente relacionados ao estado de saúde debilitado do ex-senador.

Collor está cumprindo pena de 8 anos e 10 meses por corrupção iva e lavagem de dinheiro, crimes ligados a desvios na BR Distribuidora, conforme apurado pela Operação Lava Jato.

Entre os argumentos acolhidos pelo ministro, destacam-se:

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Diagnóstico de Doença de Parkinson em estágio avançado.

Presença de sintomas graves, como quedas frequentes.

Comorbidades como apneia do sono severa e transtorno afetivo bipolar.

Laudos médicos apresentados pela defesa que atestam a necessidade de cuidados especiais.

Além da prisão domiciliar, foram impostas medidas cautelares, como:

Tornozeleira eletrônica

Suspensão do aporte

Visitação restrita a advogados

Essa decisão segue uma manifestação favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) e mostra como, mesmo em casos de condenação criminal, o STF pode optar por medidas alternativas quando há risco à integridade física do apenado e garantia à dignidade humana.

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