A Prefeitura de Belo Horizonte atingiu um marco significativo neste mês: 18 mil certificações emitidas em cursos gratuitos de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) por meio do Programa de Inclusão Digital.
A iniciativa busca democratizar o o à tecnologia, especialmente para cidadãos em situação de vulnerabilidade, proporcionando conectividade, equipamentos e capacitação profissional.
Os cursos são oferecidos presencialmente e a distância, abrangendo 20 modalidades, desde conteúdos básicos até qualificações profissionais. Entre as opções disponíveis, destacam-se:
✔ Empreendedorismo digital
✔ Programação
✔ Redes sociais e marketing digital
✔ Ferramentas de design e criação de sites
✔ Digitalização de negócios
✔ Planilhas eletrônicas
As inscrições estão abertas para qualquer interessado a partir de 16 anos.
As turmas costumam ser mistas, reunindo jovens, adultos e idosos, mas também há cursos específicos para públicos distintos. No Centro de Referência da Pessoa Idosa (CRPI), por exemplo, são oferecidas oficinas sobre o uso de smartphones, aplicativos e segurança on-line.
Já nas escolas da Rede Municipal de Ensino, crianças têm o a conteúdos sobre pensamento computacional.
Impacto social e transformação digital
Além dos cursos, o Programa de Inclusão Digital ampliou a conectividade e o o à tecnologia em Belo Horizonte, alcançando importantes marcos:
– Wi-Fi gratuito em todas as vilas e favelas da cidade, com mais de 2.150 pontos de o;
– Implantação de 130 telecentros distribuídos pelas 10 regionais do município;
– Doação de mais de 1.800 equipamentos recondicionados para famílias em situação de vulnerabilidade nos últimos três anos.
O impacto do programa pode ser visto na trajetória de diversos participantes, como Maria Luiza Fonseca, ex-aluna dos cursos de Informática Básica e Programação Web, que hoje atua como monitora de informática na Escola Municipal Solar Rubi.
Maria Luiza, de 19 anos, conta que a formação foi essencial para sua entrada no setor de tecnologia. “Durante o curso de Programação Web, ingressei na Escola Profissionalizante Santo Agostinho para fazer o Técnico em Informática. O curso já estava em andamento há dois meses, mas a experiência adquirida no Programa de Inclusão Digital me ajudou a me adaptar rapidamente. Hoje, no meu trabalho, aplico os conhecimentos adquiridos na Informática Básica, auxiliando novos alunos. Acredito que minha trajetória foi impulsionada pela formação oferecida pela Prodabel, que teve um papel fundamental no início da minha carreira”, relata.
Casos como o de Maria Luiza não são isolados. Uma pesquisa realizada no ano ado revelou que 49% dos alunos e ex-alunos do programa afirmam que os cursos foram decisivos para o avanço de suas carreiras.
Para o diretor-presidente da Prodabel, Jean Mattos, esse resultado reforça a importância da iniciativa. “Esses relatos mostram que estamos no caminho certo. O conhecimento em tecnologia é essencial na sociedade contemporânea, ampliando horizontes e criando oportunidades”, destaca.