CCJ aprova projeto que cria 24 novos cargos na Justiça Militar de Minas Gerais

Projeto segue para Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da ALMG. Foto: Alexandre Netto/Almg.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, ontem, terça-feira, parecer favorável à legalidade do Projeto de Lei (PL) 2.924/24.

A proposta, de autoria do Tribunal de Justiça, visa a criação de 24 cargos na Justiça Militar do Estado, sendo 12 de provimento efetivo e 12 de provimento em comissão.

Próximas etapas

Antes de seguir para votação no Plenário em primeiro turno, o projeto ainda será analisado pelas Comissões de istração Pública e de Fiscalização Financeira e Orçamentária.

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Distribuição dos novos cargos

Dos 12 cargos de provimento efetivo:

  • 8 são para analistas judiciários;
  • 4 para oficiais judiciários.

Já entre os cargos comissionados:

  • 6 serão para assessores de juiz;
  • 3 para assessores técnicos I;
  • 3 para assistentes técnicos.

Justificativa e impacto financeiro

O relator e presidente da CCJ, deputado Doorgal Andrada (PRD), apresentou um substitutivo n° 1 para corrigir um erro material apontado pelo Tribunal de Justiça.

De acordo com o Tribunal, a criação dos cargos contribuirá para a modernização e aprimoramento da estrutura judicial e istrativa da Justiça Militar de Minas Gerais, impactando positivamente a qualidade dos serviços prestados à sociedade.

O projeto altera a Lei 23.755/2021, que unificou os quadros de pessoal da Justiça Militar de Primeira e Segunda Instâncias do Estado. As despesas resultantes dessas mudanças serão custeadas pelas dotações orçamentárias do Tribunal de Justiça Militar.

O parecer aprovado também enfatiza a necessidade de analisar o impacto financeiro da proposta. Segundo o relator, a estimativa de custo foi enviada à Assembleia e já consta no Plano de Recuperação Fiscal do Estado, documento submetido à Secretaria do Tesouro Nacional.

A avaliação desse impacto será realizada pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da ALMG.

Ajustes no texto do projeto

O substitutivo n° 1 foi necessário para corrigir um erro que suprimia, de forma equivocada, cargos já existentes na estrutura da Justiça Militar e que não estão sendo extintos.

Essa correção foi solicitada pelo próprio Tribunal de Justiça em ofício encaminhado à ALMG.

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