Desafios tributários em 2025 foi tema da última reunião na Fiemg

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Economista apresentou a atual conjuntura econômica país e detalhou as perspectivas para 2025. Foto: Divulgação/Fiemg.

O Conselho Tributário da FIEMG realizou a última reunião de 2024 onde debateram os desafios enfrentados pela indústria neste ano e o que se espera para 2025.

Os principais desafios tributários enfrentados pela indústria foram debatidos pelos integrantes do grupo de trabalho que apresentaram perspectivas econômicas para o próximo ano, reunindo especialistas e representantes do setor produtivo.

O presidente do colegiado, Edwaldo Almada, destacou a relevância dos temas debatidos para o planejamento do setor industrial. “A reunião foi uma oportunidade estratégica para avaliarmos o cenário atual e anteciparmos os impactos das mudanças tributárias, especialmente com a reforma em andamento. O setor industrial precisa estar preparado e engajado para enfrentar os desafios e contribuir com as discussões nacionais”, afirmou. O empresário e membro do Conselho, Milton Cláudio Rebouças, foi o responsável por mediar o encontro.

O economista-chefe da FIEMG, João Pio,  apresentou a atual conjuntura econômica país e detalhou as perspectivas para 2025, ressaltando os fatores que irão influenciar o desempenho o setor produtivo mineiro no próximo ano.

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De acordo com ele, entre janeiro e setembro de 2024, a indústria geral cresceu 2,9% em Minas Gerais. No Brasil, o avanço foi levemente superior, de 3,1%. Além disso, o economista alertou para os desafios fiscais e econômicos em 2025, como o aumento das projeções de inflação, a elevação da taxa Selic e a projeção de crescimento da dívida pública da União.

Na sequência, Thiago Feital, consultor da Gerência de Assuntos Tributários da FIEMG, analisou a aprovação do principal projeto de regulamentação da Reforma Tributária, o PLP 68/24, em reunião na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Ele destacou alguns pontos que considera críticos no texto aprovado, como a substituição tributária, o crédito condicionado ao pagamento, a alteração na trava da alíquota, a ampliação dos benefícios da Zona Franca de Manaus (ZFM), o aumento de tratamentos diferenciados, a tributação do Imposto Seletivo (IS) sobre o minério e a alteração das regras do IS sobre veículos.

Flávia Sales, analista tributária da FIEMG e secretária executiva do Conselho encerrou s, realizou uma retrospectiva das ações e alterações tributárias que marcaram 2024. O calendário de reuniões para o próximo ano também foi aprovado pelo colegiado.

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