Deputados cobram transparência no processo de expansão do MetrôBH

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Projeto está sendo analisado pela Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade e Parcerias (Seinfra) e prevê a remoção de aproximadamente 300 famílias das áreas afetadas. Foto: Henrique Chendes/Almg.

A expansão do Metrô de Belo Horizonte envolve a construção de uma alça que ligará o metrô ao Barreiro, incluindo sete novas estações.

Esse projeto está sendo analisado pela Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade e Parcerias (Seinfra) e prevê a remoção de aproximadamente 300 famílias das áreas afetadas.

Na audiência pública realizada pela Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), diversos moradores expressaram preocupações sobre a falta de informações e a transparência do processo.

A empresa MetrôBH não enviou representantes, o que gerou críticas sobre a falta de diálogo.

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A Deputada Bella Gonçalves (Psol), que destacou a violação de direitos dos moradores afetados.

A vistoria dos imóveis foi realizada em setembro de 2023, com os moradores ainda sem informações detalhadas. A moradora Amanda Lélis Fidélis da Silva e outros residentes mencionaram a necessidade de alterar imóveis, apesar da orientação para não fazê-lo.

A Defensoria Pública, representada por Cleide Aparecida Nepomuceno, acompanha o caso, enfatizando a necessidade de respeitar os direitos ao reassentamento e à justa indenização, conforme as leis de proteção aos moradores, mesmo os que residem irregularmente.

Sugerida pelas empresas MetrôBH e MRS Logística para compatibilizar o transporte de ageiros e cargas, conforme determinação do Tribunal de Contas da União (TCU). A Seinfra autorizou estudos sobre os impactos operacionais dessa proposta.

A linha simples pode aumentar o tempo de viagem e reduzir a capacidade de transporte, além de ser vista como uma medida para reduzir o número de famílias removidas e os custos do projeto.

Participantes da audiência também destacaram a decadência do Metrô de Belo Horizonte, incluindo aumentos de tarifa e a consequente diminuição do número de usuários.

  • Impacto das Tarifas: A agem do metrô custa R$ 5,50, mais cara que a tarifa dos ônibus, o que afastou usuários.
  • Comparação de Uso: Almir Duarte de Jesus, diretor do Sindicato dos Metroviários (Sindimetro/MG), mencionou que o número de usuários caiu de 225 mil para 90 mil.

Foi agendada para 18 de julho, conforme informações de Poliane Cristina Furtado, e a  possível convocação do titular da Seinfra, Pedro Bruno Barros de Souza, para detalhar o projeto, e acompanhamento contínuo pela Defensoria Pública para garantir os direitos dos moradores afetados.

A expansão do Metrô de Belo Horizonte, embora necessária para a melhoria do transporte público, enfrenta desafios significativos relacionados à transparência, direitos dos moradores e aspectos técnicos da implementação.

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