Inteligência acima da “mídia”

Vamos falar da mídia brasileira. Que é porca, ruim, imbecil, mas é a que temos.
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Alô a todos!

Antes de tudo, faltam EXATOS 30 DIAS para o lançamento do nosso livro 2020 – “O ano que nunca existiu, 2021 – O ano que nunca acabou – 2022 – O ano da Confusão”. De minha autoria, ele será lançado em “tarde de autógrafos” na livraria Café com Letras, no dia 13 de maio. O endereço é Rua Antônio de Albuquerque 781, na Savassi em Belo Horizonte.
Se você quiser participar, deixe nos comentários seu nome completo e seu melhor e-mail para receber o convite sem custo. Se não quiser, fica convidado por aqui mesmo.

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Vamos falar da mídia brasileira. Que é porca, ruim, imbecil, mas é a que temos.

Primeiro é importante saber o que é mídia: o jornalista Paulo Francis ou a escrever (e não apenas falar) “mídia” ao se referir à grande imprensa, que abriga os grandes veículos com reconhecida influência na população e nos governos. E depois, ou a usar “mídia” para os meios de comunicação em geral.
Não demorou muito para que toda a imprensa brasileira, tanto os jornalistas bem conceituados, como também apresentadores de auditório e artistas, assem a se referir aos meios de comunicação como “a mídia”. E com a popularização da informática, hoje o termo também é usado até para designar os antigos discos de CD e DVD e agora, o que dita
modismos, tendências e modo de vida as famosas mídias sociais – de todos os matizes e
plataformas.

Os graves problemas que enfrentamos não são de ideologia, nem de crenças, nem de preferências das mais diversas possíveis. O problema ZERO é como se entrega isso ao público. Na grande maioria das vezes, os apresentadores (que hoje transformaram-se em “artistas”), os editores com a sua linha editorial transversa, que a longe da seriedade
que merecemos.

Primeiro: O âncora ou pivô é o apresentador de um telejornal. Cabe a ele narrar, as notícias que serão exibidas, ou chamar repórteres que entram ao vivo na programação.

Segundo: O comentarista é o que tem a função – como o próprio nome já diz é o responsável por comentar a notícia com a linha do meio de comunicação para quem
trabalha.

Terceiro: O repórter, que é o responsável por buscar ou garimpar a reportagem, checar a veracidade dela.

Quarto: Profissionais especializados como supervisor de engenharia, editor chefe, editor de imagem, editor de texto, produtor, repórter cinematográfico, técnico de operações, cada um responsável por sua área sem que haja invasão do espaço do
profissional de origem.

Programações de direita e esquerda existem e coexistem assim como preferências de esportes em todo o mundo civilizado. Nos Estados Unidos, a profissionalização do jornalismo atingiu seu auge na Guerra Fria, entre os anos 50 e 60 do século XX – uma época chamada de alto modernismo. A partir dos anos 60, o jornalismo ou a receber críticasinternas e externas. A  objetividade foi questionada, pois, para muitos ela tornava o jornalismo receptivo demais com a política norte-americana da época. As consequências resultaram em uma nova forma de fazer jornalismo, onde o profissional investiga e questiona o governo, assumindo um papel mais ativo e menos imparcial nas reportagens.

Um exemplo é o Caso Watergate de 1972, onde dois jornalistas expam um esquema de corrupção que envolvia o Complexo Watergate e a Casa Branca. O caso culminou na renúncia do presidente Richard Nixon.

No Brasil, o anarquismo se implantou nos últimos tempos, com cada meio achando que é o DONO DA VERDADE. Vejam Globo, SBT, Record, Bandeirantes (agora Band) e vejam a linha de cada um. Se subirem para os canais pagos, temos a Globonews, Jovem Pan, CNT, ESPN, que trabalham nesta mesma linha contraditória.

O bom é que você se respeite e aprenda a pensar: Ouça e veja todas, mas apenas como alimento à sua percepção.
Senão, chegaremos ao dia em que os inteligentes terão que se calar para dar margem à opinião idiota!

Até a próxima semana.

José Francisco Resende

As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do portal Balcão News.

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