Alô a todos!
Todo santo dia você se depara com alguém que, desesperado por um um projeto que não deu certo ou por a perda de um ente querido, muitas vezes com razão pela tristeza que assola sua existência, mas que sentencia: “Eu não valho nada! Não sei o que eu estou fazendo nessa vida.” E mesmo que você o tente consolar, ele insiste que fez isso ou aquilo de bom e que Deus não olha por ele, está sempre enfrentando problemas, dificuldades – financeiras ou existenciais e que nunca tem paz.
E por mais que você insista no valor que essa pessoa tem, que os seus amigos sabem que tem, assim como seus familiares, ele(a) ainda pratica o mal da porteira velha. Lembra daquele barulho da porteira antiga lá dos cafundós do sertão que a gente abria e fechava ouvindo o mesmo barulho? – Aaaahhh!, inhê….! E nada consola essa pessoa.
Mas a pergunta que a gente tem é: Será MESMO que você não vale nada?
Começando sob o espectro familiar, poderíamos perguntar. Se você faltasse, se simplesmente sumisse do planeta, como sua família reagiria? O que sua mãe, seus filhos sentiriam? Será que a alma das pessoas que nos cercam não tem a mínima importância? O sentimentos deles seriam o mesmo de uma poeira que o vento levou, ou de uma formiga que ele pisou (mesmo que sem querer) e morreu? Claro que não!
Se você for pelo caminho doutrinário, religioso, será que Deus, que te fez com tanto cuidado, ficaria feliz de ver seu filho nesta situação? Se quiser essa nuance, pense em um filho seu, sua mãe, seu pai, um velho amigo fariam você se sentir melhor? Todo o trabalho que sua mãe teve ao te parir, te amamentar, te criar, de levar ou pelo menos tentar levar comida à mesa para que você saciasse a sua fome foram em vão?
Pense, reflita, pare um minuto com essa “coitadisse”, como vimos na última semana e imagine o mundo sem você.
Porque tudo continuaria exatamente como está, você estando vivo ou morto, dedicado ou ausente, mas para as pessoas que gostam de você, os que te amam, a sua falta seria uma perda universal. Sem volta. Sem retrocesso.
Agora, vejamos pelo aspecto financeiro. Eu sei que tem gente desesperada porque as dívidas estão se acumulando na mesma proporção que os empregos estão cada vez mais difíceis: – se você é jovem, não tem experiência. Se tem meia idade, já é um funcionário caro e não vale a pena. Se já está na terceira idade, não será contratado justamente porque é velho demais para o serviço.
Está difícil? Sim. Mas quem, um dia, disse pra você que a vida é fácil? Se você é pobre, os problemas se acumulam dia a dia e você não tem sossego, porque se boleto fosse dinheiro, todo mundo estaria feliz. a aperto de segunda a segunda inclusive sábados, domingos e feriados.
Mas… se um traficante de órgãos aparecesse na sua vida e lhe oferecesse 500 mil reais pelo seu rim direito, você venderia?
Se um maluco oferecesse 800 mil reais pela sua perna esquerda, você receberia e ficaria sem a sua perna?
Se o seu braço direito recebesse a oferta de 700 mil reais, você se sujeitaria a ficar sem ele?
Só aí, meu caro você vale 2 MILHÕES de reais.
Mas você disse que não vale nada né?
Ora, para de reclamar e vai à luta meu amigo, minha amiga. Nada, que seja legal não é vergonha para ninguém. Se não der certo aquele emprego, venda bala na esquina, brincos e pulseiras baratas. Isso não é vergonha. Vergonha é ser desonesto, é tomar o que é dos outros, furtando ou roubando.
“Erga essa cabeça mete o pé e vai na fé, manda essa tristeza embora.” O mundo é um ciclo em que você está bem em algum tempo e está mal em outro. Tudo na vida a, até os momentos felizes.
Até a próxima semana!
José francisco Resende
As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do portal Balcão News.
