Alô a todos!
É sempre uma surpresa quando um bandido é escolhido como tema de uma escola de samba.
O Brasil de Santos Dumont, de Mário Quintana, de Padre Fábio de Melo, de Chico Xavier, Frei Beto, vê “embasbacado” um bandido sendo homenageado em prosa e verso, pela Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense.
Durante quase 20 anos, Lampião viajou com seu bando de cangaceiros, todos a cavalo e em trajes de couro, chapéus, sandálias, casacos, cintos de munição e calças para protegê-los dos arbustos com espinhos típicos da vegetação caatinga. Para proteger o “capitão” (como Lampião era chamado) e realizar ataques a fazendas e municípios, todos usavam sempre um poder de fogo potente.
Como não existiam contrabandos de armas para se adquirir, as mesmas eram, em sua maioria, roubadas da polícia e de unidades paramilitares.
Em síntese essa é a história de Virgulino Ferreira. Nada a acrescentar, a não ser que estudos históricos feitos à época, dão conta de mais de 2.900 (isso mesmo duas mil e novecentas) mortes em apenas um ano, provocadas pelo bando de Lampião… Há palpites, pesquisas que contam que pelo menos 50 MIL MORTES foram causadas pelo cangaço.
O nome da Escola de Samba vencedora é uma referência à Primeira imperatriz do Brasil Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena, e a madrinha deste ano, não poderia ser outra: Rosângela Lula da Silva, ou a popular Janja, uma primeira dama que o Brasil merece.
E dessa vez sem interferência do STF hein? Bom, pra quem leva Felipe Neto para a ONU, não tem o que esconder né? Fala sério! Não é mau humor não, mas eu gostaria de saber qual é a formação intelectual desse cidadão. O garoto é um influenciador digital e depois de uma extensa pesquisa, descobri que ele é “formado” no segundo grau. Um extenso conhecimento…
Mas… talvez nossos valores estejam errados não é mesmo? Segundo o “nosso” presidente essa geração foi CONTAMINADA pela religião!
E não tenho procuração para defender direita ou esquerda, mas me sinto deslocado diante de tanta besteira.
Talvez os bandidos estejam certos. Quem sabe quem ama a educação não esteja equivocado?
O problema não é a minha geração. Muito menos dos nossos filhos ou netos, mas daqui a 30 anos o que será deles? Prefiro não pensar nisso.
E viva o Lampião!
Até a próxima semana!
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