Alô a todos.
O assunto hoje é sobre crença. Religião, Doutrinas e outras coisas que permeiam nosso cotidiano. Em princípio é bom lembrar que TODAS elas têm o meu mais profundo respeito. E não tenho a pretensão de analisar qual é a melhor. Seria MUITA pretensão. Mas é preciso citar aquelas que fazem parte da nossa vida ou não. Até ateus possuem meu respeito. Afinal, qualquer forma de expressão religiosa e até a falta dela nos acompanham desde o nosso nascimento até a morte. Ou além da morte também.
Todas as vezes que nos deparamos com alguma coisa que foge à nossa compreensão, de uma forma ou de outra, vem acompanhada da célebre frase: Meu Deus. Quando estamos diante de um fato que nos desagrada, sempre dizemos “Deus me livre”. A grande questão hoje que chama pela nossa reflexão, é o raciocínio sobre a fé. Quando a fé não nos permite a compreensão, nos aflige. E o que todos buscamos é a paz, o bem viver, a caridade, o amor e todos os bons sentimentos que nos fazem viver melhor. Os problemas começam é quando damos desculpas, agimos sem compreender a nossa crença. Ah! Isso é coisa de Deus e quem sou eu para ter uma opinião. Chama-se fé cega. Que não é acompanhada de um raciocínio. Vez por outra, ciência e religião cercam nossas dúvidas.
Mas aí vem a questão: – Por que uma tem que ser antagônica à outra? Porque uma simplesmente não complementa a outra? A fé raciocinada não existe? Somos produtos das nossas ações, dos nossos erros e acertos e das nossas escolhas. Até quando vamos culpar Deus por nossos erros? Ele é mau? Muitos defendem a incontrolável mania que temos de sermos simplesmente agentes do destino. Não, somos os comandantes do nosso navio, pilotos do nosso destino, então, tudo o que acontece de bom ou de ruim, são frutos das nossas escolhas, das nossas ações.
Pratique o amor. Seja autor da caridade, seja aquele que age, mas que arca com as consequências das suas atitudes. Jamais coloque a culpa na sua crença. Seja o verdadeiro responsável por tudo o que acontece de bom ou de ruim. Não faça da sua fé um elemento de desculpas pelo seu sucesso ou do seu fracasso. Estou cansado da frase – Tinha que acontecer. Não sou responsável pelos meus atos. Sou vítima do sistema. Seja homem. Seja mulher. Seja o que quiser ser. Mas a única responsabilidade sobre o seu fracasso ou do seu sucesso é você mesmo.
Você tem uma vida, um sopro de existência. Nem a natureza é responsável pela sua vida. Pare de terceirizar suas tristezas, as suas alegrias. Somos os únicos responsáveis pela nossa existência.Não se torne uma vítima contumaz. Não ofereça aos outros a responsabilidade dos seus fracassos e se valorize nas suas vitórias. Afinal, Deus é pai, e jamais gostaria de ver um filho infeliz. Tenha fé. Não uma fé cega. Mas uma fé que contribua para um mundo MUITO melhor. Ninguém nasceu ruim. Nos tornamos ruins. Ou bons.
Até a próxima semana!
As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do portal Balcão News.
