Apesar de ser uma das doenças mais comuns do mundo, muitas vezes podemos ainda ter dúvidas sobre o que realmente é o câncer, como e por que ele se manifesta. Por existirem diversos tipos, pode ficar muito difícil entender de fato suas características.
Câncer, na verdade, é um termo utilizado para abranger mais de 100 tipos de doenças consideradas malignas, graves ou de piora progressiva, caracterizadas principalmente pelo crescimento desordenado de células que não possuem função: ou seja, são massas que vão ocupando espaço dentro do organismo, formando os chamados tumores que danificam os tecidos saudáveis do corpo.
Sempre que falamos sobre as formas de combate ao câncer, seja ele de qual tipo for, destacamos a importância da equipe multidisciplinar para melhorar a qualidade de vida do paciente e otimizar as chances de sucesso do tratamento.
A fisioterapia oncológica é um tratamento que compõe os chamados cuidados paliativos para a pessoa com câncer. Trata-se de um conjunto de medidas adotadas para preservar, manter e restaurar a integridade cinético funcional dos órgãos e sistemas do paciente. Em outras palavras, o tratamento procura garantir a autonomia de movimentos e funções de todo o corpo.
Além disso, é papel do fisioterapeuta oncológico prevenir eventuais distúrbios causados pelo tratamento da doença. Assim, ele atua de forma integral e interdisciplinar na promoção da saúde em todos os níveis, sempre priorizando a funcionalidade e independência do paciente.
De modo geral, o que pode-se esperar de um tratamento em fisioterapia oncológica é que ele seja capaz de melhorar a qualidade de vida e a autonomia do paciente — a partir das condições físicas individuais. Para tanto, podemos dizer que a fisioterapia oncológica é focada em quatro grandes objetivos no tratamento de pacientes com câncer. São eles:
* prevenção: técnicas aplicadas para evitar o surgimento de sequelas que possam levar a algum tipo de incapacidade no paciente, antes que haja sinal desta ocorrência;
* restauração: direcionada para recobrar a maior mobilidade possível em pacientes que tenham adquirido alguma limitação durante o tratamento ou em decorrência do tumor;
* apoio: oferece e para que o paciente se mantenha com o maior nível de independência possível, em casos onde haja alguma incapacidade progressiva ou por sequelas residuais do câncer;
* cuidados paliativos: garantir o conforto de qualidade de vida em pacientes terminais de câncer.
Dentre as diversas técnicas e procedimentos que visam auxiliar os tratamentos oncológicos e garantir mais qualidade de vida aos pacientes, está a ozonioterapia, um método centenário e eficaz.
Temos claro que a Ozonoterapia é uma terapia essencial em todas aquelas doenças em que há um desequilíbrio do estresse oxidativo, incluindo o câncer.
O ozônio medicinal é injetado no organismo em quantidades específicas por um médico especializado na área, visando combater as complicações do tumor e diminuir os efeitos colaterais do tratamento convencional.
Segundo a Dra Cléo Smiguel, médica especialista em ozonoterapia, as determinações feitas em pacientes com algum tipo de tumor mostraram uma diminuição significativa do teor de lactato com a aplicação de ozônio, circunstância que pode ser considerada uma inibição do metabolismo tumoral.
Deve-se acrescentar que o ozônio contribui para regenerar e recuperar a elasticidade da célula e dos glóbulos vermelhos, que são as células que transportam oxigênio para os diferentes tecidos do corpo. Além de melhorar a viscosidade do sangue, viscosidade do plasma, deformabilidade das hemácias e agregação eritrocitária, o que favorece o transporte de oxigênio e nutrientes para as células.
A ozonioterapia é capaz de agir diretamente no metabolismo das células, além de ser um intermediário de integração celular e um agente capaz de desencadear reações neurofisiológicas que, juntas, exercem um efeito amplo contra o câncer e outros tipos de doenças.
Em suma, o ozônio tem sido investigado como terapia adjuvante aos tratamentos convencionais em uma ampla gama de tumores e sua utilidade tem sido claramente observada.