O difícil, mas importante exercício da paciência com os filhos

O mais importante é entendermos que o maior remédio para o desafio da paciência com os pequenos é o diálogo e a empatia.
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Foto: Drazen Zigig - Freepik.

   A questão da paciência com os filhos é um assunto que sempre abordo por aqui. Achamos que a questão do perfil desafiador e irritadiço dos pequenos se encerra após ado o famoso “terrible two”, o que é um engano terrível. Após esse conturbado período vem uma fase onde as crianças tendem a aumentar seus desafios em relação aos seus limites e a paciência dos pais, o que é muito desgastante. Falo com propriedade, pois estou no meio deste turbilhão, onde a Sofia insiste em desafiar o que pedimos, olhando dentro dos nossos olhos, ou fica pedindo as coisas choramingando como um gato.

   É um teste gigantesco para a paciência, mas que cabe a nós adultos istramos. Como já foi dito, os pequenos estão formando suas conexões emocionais, e suas cabecinhas estão em curto. Por isso o que devemos fazer é ter a devida paciência e empatia, tomando as rédeas da situação com inteligência emocional. A primeira coisa é ajustar a comunicação, sempre se ajoelhando a frente deles e buscar conversar olho no olho, mesmo nas situações mais caóticas.

   Outra ação importante é, quando estão muito irritados, saber esperar o momento certo em que eles se abrem para a comunicação e compartilham seus sentimentos, que sequer sabem expressar com clareza. Não há outro caminho que não a paciência e o zelo. Tablets, celulares ou Tvs e outras decisões fáceis não resolverão o problema, apenas postergam o inevitável.

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   Um aspecto interessante dessa fase pós “terrible two” é uma nova habilidade que as crianças colocam em prática, principalmente após os 4 anos: a barganha. A Sofia está exatamente nesta fase, onde quando quer algo, oferece uma troca. É um tremendo saldo de desenvolvimento, e uma arma inteligente antes de se irritarem por não terem o que querem.

Outro fator importante, de acordo com pesquisas, demonstra que crianças que crescem entre adultos pacientes têm uma série de vantagens como se tornarem crianças mais saudáveis, com melhor saúde mental, melhor desenvolvimento em habilidades de relacionamento e mais facilidades de alcançar seus objetivos.

   Mas de tudo isso o mais importante é entendermos que o maior remédio para o desafio da paciência com os pequenos é o diálogo e a empatia.

   Entenda seu filho, busque uma comunicação não violenta e no momento certo. Eles são imaturos, mas nós não, e eles precisam muito da gente.

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