Alô a todos.
Deus emprestou a ela uma célula e ela fez a sua vida… só com sacrifício e amor.
Deus fez no corpo dela transformações dolorosas e ela transformou em alimento e te saciou…
Deus deu a ela bom senso e ela transformou em educação para toda a sua vida.
E a aliança de Deus com as mães não termina. Ele ofereceu bom senso a ela e o que ela fez? Te orientou.
E você, criado como uma árvore, subindo aos céus, mas mantendo suas raízes foi abençoado por uma alma que te acompanha.
E a existência se repete. Você se transforma e dá continuidade nesse milagre chamado humanidade.
Mas, como tudo é efêmero sua mãe envelhece. Seus ossos ficam mais fracos, sua vista cansada, sua saúde já não é a mesma.
E daí, tudo o que acontece é você quem escreve. Escreve o seu futuro, e o presente da sua mãe.
Pode deixa-la sozinha, abandonada, como se fosse um vaso velho que apenas existe… apenas ainda está lá…. sentada à mesa.
Deitada no leito onde um dia te amamentou.
Ou pode fazer por ela, um milionésimo do que recebeu dela.
Entendendo suas esquisitices, suas manias inexplicáveis, suas limitações ilimitadas.
Entende então que aquela que um dia te deu a vida de presente, precisa da sua presença.
Não entende porque aqueles que sempre sorriam para ela, agora simplesmente… sumiram…
Mas não se preocupe. Todos estarão presentes no funeral. Chorando e lembrando o quanto ela foi boa. E ela FOI boa. Não por ser mulher, mas por ser mãe.
E então ela se vai. Não morre. Mães não morrem. Apenas deixam de viver ao seu lado e am a viver dentro de você.
O motivo deste soneto é que muitos me questionam que sempre vejo o mundo com um humor ácido. Com uma visão de provocação.
Então… leia esta coluna em voz alta para sua mãe e perceba a expressão no rosto dela.
Se você já perdeu a sua, leia para ela também. Ela, como sempre fez está te ouvindo.
Por suas mães… por seus filhos… saia de casa domingo e escolha o seu futuro. Só não os decepcionem. Eles não merecem.
Até a próxima semana!
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