Jamil Roiz busca representatividade dos condomínios na câmara de Nova Lima
Morador do bairro Vila da Serra há dezoito anos e defensor ferrenho da cidade de Nova Lima, um dos candidatos que despontam na briga por uma cadeira na Câmara Municipal da cidade é Jamil Roiz (PODEMOS). Ao longo de sua vida acumula mais de 35 anos de experiência em istração de empresas e atuação em grupos nacionais e internacionais. Com seu conhecimento espera questionar os gastos da Prefeitura e principalmente defender os interesses dos condomínios da região, sejam eles verticais ou horizontais, que representam mais de 30% da população.
“Quero ser o interlocutor exclusivo dos condomínios verticais e horizontais de Nova Lima. Temos 70 condomínios horizontais (de casas) e 121 verticais (prédios). Minha luta será contra o aumento de impostos, já que em 2017 tentaram aumentar de maneira absurda o IPTU, com os valores chegando até 700%”, lamenta Jamil, que questiona a necessidade deste aumento com os números de arrecadação da Prefeitura.
Os dados da cidade apontam que dos 95 mil habitantes da cidade, 35 mil residem em condomínios, sendo que estes não demandam gastos de verba pública. O candidato é enfático e com a matemática na ponta do lápis mostra a riqueza da Prefeitura de Nova Lima: “É a prefeitura que mais arrecada no Brasil de maneira per capita. Cerca de R$700 milhões, algo em torno de R$7.500,00 por habitante. Se retirarmos os residentes dos condomínios que não demandam assistência em educação, segurança, saúde e infraestrutura o valor chega a R$11.500,00, ando a ser a maior da América Latina!”
Em Nova Lima a Câmara Municipal conta com 10 vereadores eleitos e cerca de 300 funcionários. Os gastos se comparados com outras cidades de tamanho equivalente são bem superiores. Para Jamil não é necessário busca por dinheiro, que na verdade já existe, é preciso uma gestão com responsabilidade. “Serei contra qualquer aumento de impostos. Nossa cidade precisa é de gestão. São centenas de cargos comissionados espalhados pela istração municipal. O mesmo se repete na Câmara, que é extremamente cara, pouco representativa pelo número de vereadores e improdutiva, obviamente”.
